Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina brilharam nas competições de surfe nas Olimpíadas de Paris, conquistando prata e bronze, respectivamente. Além das medalhas, os surfistas brasileiros vão receber uma premiação em dinheiro do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Mas, afinal, quem paga mais: o COB ou a WSL?
Com o segundo lugar, a surfista gaúcha vai embolsar R$ 210 mil. Já o paulista faturou R$ 140 mil com o bronze em Teahupo'o. Para os atletas que ganham ouro, o COB paga prêmio de R$ 350 mil. Por sua vez, a premiação paga pela WSL, a Liga Mundial de Surfe, ao campeão é de US$ 200 mil (R$ 1,1 milhão). Ou seja, mais de três vezes do que a premiação pelo ouro olímpico na comparação entre os valores em real.
Por ter conquistado três vezes o título mundial, Gabriel Medina recebeu US$ 600 mil (R$ 3,3 milhões), sem contar as premiações das outras etapas da WSL.
No caso de Tati, a surfista ganhou em 2016 seu primeiro evento do Circuito Mundial, em Huntington Beach, nos Estados Unidos. E em 2021, ela conquistou sua segunda etapa da WSL, na praia de Margaret River, na Austrália. Pelas duas conquistas, a brasileira ganhou pelo menos US$ 160 mil (R$ 902 mil).
A WSL paga US$ 80 mil (R$ 451 mil) ao vencedor das etapas antes do corte; US$ 100 mil (R$ 564 mil) para o vencedor das etapas depois do corte (as cinco últimas etapas); e US$ 200 mil (R$ 1,1 milhão) para o campeão da temporada.